Desculpa por não esta postando gente ;(
estou com muito problemas .
beijos ;* Fraan .
segunda-feira, 22 de abril de 2013
segunda-feira, 25 de março de 2013
2 º TEMPORADA / 30 º Capitulo
Sai do hospital e fui direto para a casa da Ale, a casa estava em silencio que dava ate medo, subi para o nosso quarto, quando eu abri a porta, vi que a minha bagunça ainda estava em cima da cama, fechei a porta e sentei no chão e comecei a chorar feio criança, perdi a noção do tempo naquele chão, me levantei tomei um banho demorado e fui direto para a cama.
Passei a noite em claro pensando na Ale e nos momento passando naquele quarto, pensei em cada lagrima que ela derramou nos meus braços, de cada sorriso, de cada briga boba, quando mais eu pensava nos momentos feliz e de tristeza ao lado da Ale, mais a solidão me invadia.
Me levantei da cama e fui ate a janela, fiquei um tempo olhando para o nada, ate eu lembra de uma conversa que eu tinha tido com a Ale, em que ela me pedia para cuidar dos nossos bebes causo alguma coisa acontecesse.
Coloquei a primeira roupa que eu vi na minha frente e sai de casa, a noite estava fria e nublada, igual a minha vida - pensei enquanto dava partida no meu carro. Fiquei dirigindo sem rumo como se a minha vida dependesse daquilo, quando eu percebi eu estava na praia. Me sentei na areia e fechei os meus olhos, e comecei a pensar nos meus filhos e na minha mulher naquele hospital, a Celina tinha razão quando falou que eu estava virando as costa para os meus filhos, um sentimento de culpa começou a me invadir, os trigêmeos não tinha culpa pelo oque aconteceu a Ale.
Miguel : Ale - falando baixinho enquanto chorava - eu preciso tanto de você, e sei que os trigêmeos precisa de um pai, mais no momento não sei se sou capaz de seguir sem você
Fiquei mais um tempo sentando na areia enquanto eu olhava no mar, as cenas minha e da Ale veio na minha memoria oque me deixou mais pior ainda, respirei fundo e levantei do chão e fui em direção do meu carro, dirigi a toda velocidade ate chegar no hospital, a Celina, a Berta e a Mendy estava por la comprimentei elas e fui ver a Ale.
Celina : Miguel espera - falando em voz alta
Olhei para atras com um olhar de interrogação
Celina : antes de você entrar pra ver a Alex, eu queria te pedir um favor
Miguel : Celina eu não to com cabeça pra nada
Celina : eu sei que você ta triste, alis todos nos estamos - abaixando a cabeça por uns instante - desculpa por insistir nesse assunto novamente, mais os trigêmeos eles....eles
Miguel : aconteceu alguma coisa com eles ? - preocupado
Celina : não, mais eles estão precisando de você
Miguel : eu sei - enchendo os olhos de lagrimas
Celina : tem um monte de gente paparicando eles, mais não é a mesma coisa se você não estiver la - pegando uma lagrima minha com o dedo - Miguel você é o meu irmão e eu te amo muito - abraçando me
Miguel : Cel, apesar das nossas inumeras implicansa eu também te amo
Celina : esse é um dos momento mais fofos que já passamos juntos - abertando mais o nosso abraço - vamos ver os trigemeos ?
Miguel : eu queria ver eles juntos com a Ale - triste
Celina : Miguel quando a Alex acordar, vocês vão ter muito tempo para curtir juntos os bebes, mais agora voce tem que ficar com eles
Miguel : vem comigo ? - insguro
Celina : claro que sim - sorrindo - eu tenho certeza que a Alex ficaria feliz com essa sua decisão
A Celina segurou no meu braço enquanto íamos caminhado pelo o corredor do hospital, paramos em frente de uma parede de vidro aonde a Cel bateu e uma enfermeira abriu a porta.
Celina : queremos ver os trigêmeos - sorrindo
xxx : claro - sorrindo
A enfermeira nos deu um roupa especial pra entrarmos na UTI NEO NATAL, fui me aproximando de uma caixinha de vidro aonde esta os meus bebezinho, o meu coração começou a bater mais forte.
Celina : vou esperar você la fora - saindo da sala
Quando eu olhei pra eles, um sentimento inexplicável começou a me dominar, e naquela hora eu tive a certeza que seu seria capaz de tudo por eles, ate de dar a minha vida se fosse preciso, eles abriu os olhinhos e me olhou através do vidro.
Miguel : oie meus amores - com a voz bem calma
O meu coração transbordou de amor, a minha vontade era de pegar aquelas coisinha linda no colo, por enquanto eu não podia fazer aquilo,eles tinha os olhos castanho escuro como os meus meus e boca deles parecia com a Alex, eu estava tão envolvido vendo os meus bebes que nem percebi os meus pais entrando.
Leo : Miguel - colocando o braço nos meus ombros
Miguel : oie - olhando para o meu pai
Marta : ficamos observando você por alguns instante e você nem percebeu - sorrindo
Miguel : eu tava aqui olhando os meus filhos - voltando a atenção para os bebes - eles são a coisa mais linda que eu ja vi
Marta : olha o pai babão
Leo : parabéns cara, os meus netinhos são as coisa mais linda que eu ja vi - fazendo uma pausa - uma coisa que eu não me canso de repetir, ser pai é a melhor coisa do mundo
Miguel : eu queria tanto que a Ale tivesse aqui comigo - ficando triste
Marta : paciência que logo logo ela vai acordar - colocando o braço na minha cintura - eles são muito lidos e fofos
Miguel : depois fala que eu sou o babão
Quando saímos da UTI neo natal, parecia que tinha ficado um pedaço do meu coração la dentro com os meus bebes, a minha vontade era de proteger eles de tudo e todos, mais por enquanto eu não podia fazer nada alem de ficar olhando eles, e nessa tristeza eu fui ver a Ale, ela continuava na mesma, me sentei na cadeira que tinha perto da cama e fiquei chorando baixinho enquanto falava com ela
Miguel : Ale - chorando - eu cabei de ver os nossos bebes - sorrindo entre as lagrimas - eles são lindo - fazendo uma pausa - amor você precisa acordar, a gente precisa de você.
2 Semana Depois
As semanas foram passando e a Ale continuava na mesma, eu ja nem tinha mais lagrimas pra chorar, as vezes eu perdia a esperança mais bastava eu olhar para os meus bebezinhos que e a minha esperança era renovada, na semana seguinte os trigêmeos ia receber alto e já poderia ir para casa, eu estava alegre e triste ao mesmo tempo, Alegre por que os meus filhos estava bem e triste por que o amor da minha vida continuava na mesma.
A minha aparência estava péssima, eu não conseguia dormir e nem comer direto, fui ate a lanchonete do hospital comprar um café duplo, para espantar o sono, me sentei em uma messa distante das outras, abaixai a cabeça e fechei os meus olhos
xxx : Miguel
Abri os meus olhos e olhei para o Bernardo que estava na minha frente
Miguel : aconteceu alguma coisa ?
Bernardo : não - sentando na cadeira da frente - você precisa ir pra casa pra descasar um pouco
Miguel : eu não consigo ficar em casa
Bernardo : todos nos estamos preocupado com o que possa acontecer Alexandra - triste - mais você não pode continuar assim
Miguel : assim como ? - sem entender aonde ele queria chegar
Bernardo : você passa a maior parte do tempo aqui no hospital, só vai pra casa para tomar banho e depois volta, você ta com uma aparência péssima
Miguel : toda vez que eu estou em casa o meu pensamento fica aqui com a minha família
Bernardo : isso é normal, mais você precisa se cuidar, vai pra casa descansa um pouco e depois você volta
Miguel : eu não quero deixar a Ale aqui sozinha
Bernado : eu e a Fernanda vamos ficar com ela
Miguel : tudo bem - vencido pelo o cansaso - se acontecer algumas coisa o senhor me liga ?
Bernardo : pode deixa que eu ligo
Miguel : obrigado
Realmente eu estava precisando de uma noite de sono, antes deu ir embora dei um passada pra ver os meus filhos, a cada dia que se passava eles estavam mais lindo, fiquei um pouquinho conversando com eles e fui embora, eu mal encostei o meu carro a minha tia encostou atras.
Thiago : eia primo - vindo na minha direção - beleza
Miguel : oie - bocejando
Thiago : você ta com uma carra péssima
Miguel : valew
Pâmela : oie priminho - abraçando me
Miguel : oie linda - retribuindo o abraço - oie tia
Tia : oie querido - sorrindo
Quando eu ia abrir a porta a minha mãe abriu e foi cumprimentar a minha tia e os meus primos, entramos todos para dentro e nos acomodamos na sala, a minha mãe e a minha tia não paravam de falar.
Miguel : se vocês me derem licença eu vou para o meu quarto
Leo : tudo bem cara ?
Miguel : tudo - com um sorriso triste
Leo : Miguel será que podemos conversar
Miguel : pode ser depois ?
Leo : pode
coisa que eu fiz quando entrei no meu quarto foi tomar um banho bem quente para relaxar um pouco o corpo, fiquei quase uma hora de baixo do chuveiro, sai do banheiro, coloquei uma um sorte e cai na cama, e logo eu adormeci
Acordei com a minha mãe me chamando para chantar, mais eu não estava com fome e continuei a dormir, tive vários sonhos com a Ale e os meus filhos, acordei no outro dia pela manha com saudades deles e pulei rápido da cama, tomei uma bucha rápida e troquei de roupa e desci, a minha família estava na mesa tomando cafe da manha.
Marta : bom dia filho
Miguel : bom dia - pegando uns bolinhos em cima da messa
Léo : por que você não senta e toma café com a gente
Me sentei na messa e comecei a comer, eu estava com tanta fome que ia devorando tudo que via pela a frente, eu estava parecendo a Ale quando estava gravida.
Celina : desse jeito você vai acabar com a comida
Miguel : Celina - olhando pra ela - cala boca
Marta : vamos parando vocês dois
Miguel : foi ela quem começou
Celina : não foi não
Marta : já chega
Thiago : primo você já esta sabendo da grande noticia
Celina : vai por mim não é tão grande assim
Miguel : que noticia ?
Thiago : eu vou morar aqui agora
Celina : eu falei que não era uma grande noticia
Miguel : e por que você vai morar aqui ?
Thiago : a minha querida mãe recebeu uma proposta de emprego para trabalhar nos Estados Unido, bem que eu queria ir para America, mais a minha querida mãe acha que eu tenho que fazer faculdade
Celina : a minha tia ainda tem esperança que você desenvolva um celebro, em vez desenvolver só músculo
Thiago : você fala isso que esta emocionado que eu vou morar aqui - com um sorriso safado
Celina : eu to morrendo de emoção - sínica
Miguel : é a Pam ?
Thiago : a chata vem junto, ninguem merece
Panela : ninguém merce você, idiota
Marta : a casa vai ficar cheia - sorrindo
Miguel : o papo ta bom, mais eu vou nessa - ficando de pé
Leo : esqueceu da nossa conversa ?
Miguel : não pode ser outra hora pai ?
Leo : não - ficando de pé
Thiago : cadê a gatinha da Alex ?
Miguel : se eu ouvir você falando assim da minha mulher mais uma vez, eu juro que do um soco no meio da sua cara
Thiago : quanto mal humor
Marta : da um desconto para o Miguel, ele ta passando uma face difícil - triste
Tia : a aproveitadora largou dele ?
Miguel : Tia eu tenho muita consideração pela a senhora- levantando a voz - mais se você continuar ofendendo a minha mulher, eu vou esquecer as boas maneiras com a senhora
Marta : Miguel fica calmo
Celina : você para o hospital agora ?
Miguel : sim
Celina : me da uma carona ?
Miguel : anda logo então
Celina : Pam, você tem que conhecer os filhos do Miguel - com um sorriso enorme nos lábios - eles são muito lindos
Thiago : já nasceu ?
Celina : já - com um sorriso enorme nos lábios
Thiago : ninguém me falou nada
Marta : ta acontecendo tantas coisa, que eu ate me esqueci
Leo : Miguel estou te esperando no meu escritório - saindo de la
Miguel : Celina não demora muito, por que eu não vou te esperar
O meu pai estava sentando em uma cadeira atras da messa, quando eu entrei no escritório dele.
Miguel : oque o senhor queria falar comigo ?
Leo : eu sei que o momento não é dos meus melhores para falar sobre esse assunto
Miguel : pai vai direto ao assunto - impaciente
Leo : é sobre o seu emprego
Miguel : o senhor não alivia mesmo em
Leo : agora mais do que nunca, não vai dar para aliviar - fazendo uma pausa - eu conversei com o dono do clube aonde o senhor trabalhou por um dia, expliquei tudo que esta acontecendo, ele vai te dar mais uma chance
Miguel : pai eu não to com cabeça pra nada
Leo : amanha mesmo o senhor volta a frequentar a Faculdade e a partir de segunda feira você volta a trabalhar, eu sei que você esta sofrendo com tudo que esta acontecendo com a Alexandra, mais você não pode parar a sua vida - fazendo um pausa - aqueles bebezinhos são da sua responsabilidade, e você tem fazer o melhor por eles
Miguel : eu sei - baixando a cabeça
Leo : filho
Miguel : agora eu vou para o hospital
Leo : ok
Miguel : tchau pai - saindo da sala
Cinco Dias Depois
Eu estava tentando colocar a minha vida no lugar, mais não tava sendo nada fácil sem a Ale do meu lado, voltar a trabalhar no bar do clube foi uma fuga perfeita para mim não enlouquecer de tristeza, eu tentava me ocupar ao máximo pra não pensar na minha Ale naquela cama de hospital praticamente sem vida, mais era nada fácil já que eu divida o meu tempo entre a faculdade, o trabalho e hospital.
O meu turno ali no bar estava quase acabando, então eu poderia dar uma passada rápida na minha casa e ir para o hospital ver a Ale e o meus filhos, já estava morrendo de saudades deles, recolhi uns copo que tinha espalhado pelo o balcão e fui tirando o avental de cima da minha calça.
xxx : oie, será que você vai aceitar o meu convite para sairmos hoje - falando por atras e bem no meu ouvido
Miguel : não - seco
xxx : deixa de fazer de difícil - com uma voz sensual
Miguel : eu ja te falei que sou casado - olhando para atras - e bem casado, então faz o favor de parar de ficar se oferecendo que eu não te quero
xxx : eu ainda faço você desistir do seu casamento e ficar comigo - com um sorriso safado
Miguel : Sara, isso nunca vai acontecer, por que amo Alexandra e você não chega nem nos pés dela, então se toca e para de encher o meu saco, por eu não te quero - saindo de la
Desde do primeiro dia que eu comecei a trabalhar no clube a Sara ficava dando em cima de mim, eu não podia mandar ela para o inferno por que ela era a filha do patrão, e isso complicava um pouco a situação, fui para o quartinhos dos empregados troquei de roupa e fui para a minha casa.
Os meus pais estava organizando um jantar de aniversario para o meu tio Leandro, cumprimentei o pessoal que tava por la incluindo os pais da Alex e dona Marga.
Leo : filho você não vai ficar para a festa do seu tio ?
Miguel : não vai dar - sorrindo - eu vou ver a Alex
Bernardo : mais tarde eu e a Fer vamos pra la também - triste
Leandro : oi Miguel
Miguel : oie tio - dando um aperto de mão bem forte - parabéns
Depois de cumprimentar o meu tio subi correndo para o meu quarto antes que ele começasse a falar e não parasse mais.
Tomei um banho super rápido e coloquei a primeira roupa que vi na minha frente pegue a chave do meu carro e a minha carteira e fui para o hospital, a primeira coisa que eu fiz quando cheguei la foi ver os meus filhos, eles estavam cada vez mais lindos e esperto, eu fala com eles, eles abriam os seus olhinhos e ficava me encarando como se soubesse que era o pai deles que estava la, depois eu fui ver a Ale, me sentei na cadeira que tinha perto da sua cama e comecei a falar com ela e logo as lagrimas começaram a rolar pela a minha face.
Miguel : Ale, eu e os nossos bebes precisamos de você, volta por favor - chorando - eu não aguento mais ficar sem você - desesperado - volta por favor - chorando mais ainda - por favor - abaixando a cabeça enquanto chorava - todo mundo me fala que vai ficar tudo bem, mais não vai, não sem você aqui, então por favor acorda
Com a cabeça baixa eu chorava e pedia por favor para ela não me deixar que eu precisa dela para sobreviver, eu chorei tanto que comecei a soluçar.
Miguel : Alexandra por favor, por favor - sussurrando entre as lagrimas - por favor não me deixa, por favor volta pra mim, eu não sou nada sem você
Quando eu mesmo esperava senti uma mão em cima do meu ombro, levantei a cabeça pra ver quem era, e tive a melhor surpresa de todas, a minha Ale estava com os olhos abertos, eu não sabia se sorria ou se chorava então eu fiquei de pé e me curvei na sua direção e enquanto dava vários beijos no seu rosto, a minha vontade era de abraçar apertar a minha mulher nos meus braços mais naquele momento eu não podia, eu fiquei então emocionado que falei a primeira coisa que me veio na cabeça
Miguel : oie - com ternura
A Ale levou a sua mão ate o meu rosto e passou os dedos pelas minhas lagrimas
Miguel : eu te amo tanto - fazendo carinho nos cabelos dela - preciso tanto de você para sobreviver
Fiquei mais um tempo com a Ale como se não acreditasse que aquele momento fosse real, eu tava parecendo um bobo tanto que eu ria e chorava e me beliscava ao mesmo tempo, do nada eu sai correndo pelo o corredor feito louco atras de uma enfermeira, três enfermeiras veio ate mim, perguntando qual era o problema, com um grande sorriso nos lábios eu falei que a minha Ale tinha acordado, elas me mandaram esperar na sala de espera, enquanto elas foram verificar.
A minha vontade era de gritar pra todo mundo ouvir que a minha mulher tinha acordado, mais eu não podia fazer isso por estar dentro de um hospital, então eu fiz a coisa mais logica que eu podia fazer naquele momento, que foi ver os meus filhos.
Miguel : meus amores - com uma voz cheia de ternura e emoção - a mamãe voltou pra nós - sorrindo entre as lagrimas
Eu não podia demorar muito falando com os meus bebes, por que eu tinha que ligar para o Bernado, para dar a grande noticia, fui para a sala de espera e quanto eu ia ligar pra eles, eles apareceram.
Fui na direção deles super feliz, contei em meias lagrimas que a Alex tinha acordado, a Fer abraçou o Bernardo que por vez respirou aliviado, fomos para a sala de espera, aproveitei e liguei pra todo mundo, não demorou muito a sala de espera estava parecendo uma festa, tava todo mundo alegre.Demorou uma eternidade para o medico vim dar noticia da Ale, a preocupação começou a me invadir quando o medico apareceu, todo mundo começou a perguntar ao mesmo tempo como a Alex estava.
xxx : a Alexandra esta bem, só um pouco confuso com tudo que aconteceu - sorrindo
Fernanda : podemos ver ela ?
xxx : claro que podem, antes ela me pediu que quer ver o Miguel
Miguel : sou eu - dando um passo pra frente
xxx : vem comigo
Segui o medico pelo um corredor que nos levou ate o quarto da minha amada, a Ale estava deitada com os cabelos espalhado no travesseiro, cheguei perto dela e dei um beijo na sua testa.
Alex : Miguel - com os olhos cheio de lagrimas
Miguel : oie minha linda
Alex : os meus bebes el..e..eles - com medo de perguntar o resto
Miguel : eles estão bem - sorrindo
Alex : você ta falando a verdade ? - com a voz fraca
Miguel : eu não mentiria sobre isso
Alex : como eles são ?
Miguel : eles são bem pequeninhos - sorrindo com ternura - e são as coisa mais lindas que eu já vi, os olhos deles são castanhos igual os meus, e os cabelos não da pra dizer muito - sorrindo - segundo a Celina o Matheus vai ser loiro, como você sabe ela fala pelos cotovelos - fazendo uma pausa - a boca deles parece com a sua, resumindo eles é um pouquinho de nós dois
Alex : eu quero ver eles
Miguel : amor ! - sentando na cama do lado dela - vamos ter um pouco de paciência , que logo logo você vai ver eles
Alex : eu já esperei muito
Miguel : eu sei - abraçando ela - você não sabe como me fez falta esse seu abraço
Ficamos abraçados sem falar nada, porque palavras naquela momento não era necessárias, levantei os meus olhos para o teto e agradeci a Deus, por ele ter me devolvido a Ale.
Alex : Miguel
Miguel : oi meu amor
Alex : eu te amo - levando a cabeça e me olhando nos olhos
Não resisti e puxei ela pra um beijo, eu tinha que ir com calma, por que a Ale tinha acabado de sair do coma, mais a saudade falou mais alta, o nosso beijo estava mesclado de paixão e amor e recheado com saudades e carência, a agente nem percebeu quando o pessoal entrou.
Celina : deixa de ser tarado - puxando o meu braço
Miguel : tinha que ser a Celina - olhando com raiva pra ela
Celina : oie Alex - sorrindo - como você ta ?
Alex : acordada - com meio sorriso
Celina : mal acordou e já esta sendo irônica - fazendo bico - mais eu te perdoou por que estava morrendo de saudades - abraçando a Ale
Fer : oie querida - indo pra perto dela - que saudades que a mamãe tava de você - abraçando a Alex
Alex : mamãe - retribuindo o abraço e chorando junto com a Fer
O Bernando se aproxinou das duas emocionado enquanto abraçava elas, todo mundo estava emocionado com a recuperação da Alex, sai de fininho do quarto e voltei para a minha casar para pegar uma coisa que eu vinha guardando fazia um tempinho, e já estava mais que na hora deu usar ela
Alex Narrando
Os dias foram passando e eu fui me recuperando, o meu quarto no hospital estava lotado de balões coloridos e cartão de melhoras e parabéns pelos os meus bebes, era uma alegria que só ver todo mundo ali me dando uma força principalmente o meu príncipe que passava a maior parte do tempo comigo, mais no meio dessa alegria toda tinha uma coisa que tava me deixando triste, eu queria muito ver os meus bebes, e ninguém me deixava sair daquele droga de cama.
Como hoje era Sábado o Miguel ainda tava dormindo no sofá, me virei na cama e fiquei admirando meu amor dormindo, não demorou muito ele acordou e me encarou com sorriso meio torto e safado, e sempre que ele dava quele sorriso eu pensava que o meu coração fosse parar de bater
Alex : Bom dia amor
Miguel : esse sofá ta acabando comigo - se espreguiçando
Alex : vem aqui - dando um tapinha na cama
O miguel deitou do meu lado com um carinha bem safada, dei um beijo rápido nele e me aconcheguei nos seus braços.
Alex : Mi ?
Miguel : oie - bocejando
Alex : eu quero muito ver os nossos bebes
Miguel : amor você tem que ter paciência que na hora certa você vai ver eles
Alex : eu não aguento mais todo mundo me falando pra esperar, eu quero ver os meus filhos, será que ninguém endente isso - nervosa
Miguel : sem estresse - selinho - eu tenho ir trabalhar, quando eu chegar nós conversamos sobre os nossos filhos
Alex : hoje é sábado, fica aqui comigo
Miguel : bem que eu queria - com cara de desanimo - mais não posso - selinho - assim que eu sair do clube venho direto pra cá - me dando um beijo rápido - eu te amo minha vida
O Miguel se levantou da cama e foi no banheiro que tinha no quarto fazer a sua higiene e depois foi trabalhar, fique a parte da manha lendo uns livros que a minha mãe tinha me levado, depois do almoço as meminas apareceram, com Thiago.
Thiago : e ai gata - beijando o meu rosto
Alex : oie - sorrindo
Berta : vamos passar a tarde inteira com você
Celina : e nem adianta reclamar
Alex : quem diz que eu ia reclamar
Mendy : tava com saudades - pulando na cama e me abraçando
Alex : eu também
Caroline : oie gente - entrando no quarto - desculpa o atraso
Berta : acabamos de chegar
Caroline : oi maninha - beijo no rosto - tenho uma coisa pra você
Alex : espero que seja um chocolate enorme
Caroline : não - sorrindo - mais é uma coisa que você vai gostar bastante - me dando um embrulho enorme e pesado
Celina : abre logo que eu quero ver ?
Mendy : deixa de ser chata que você sabe oque é - dando um tapinha de leve na Cel
Caroline : espero que você goste
Celina : ela vai amar - com um sorriso confiante
Abri embrulho que a Carol tinha me dado, e vi que era um álbum foto enorme, abri a capa que era preta e li oque estava escrito dentro, " lembranças vem e nunca vão " a primeira foto era dos meus pais com a minha avó e a Caro, vire a próxima pagina e os meus olhos se enxeram de lagrimas, tinha uma foto minha e do meu avó quando eu era pequena e na pagina seguinte tinhas umas fotos minhas de quando eu era criança com a Cel e a Berta, comecei a sorrir quando foleava cada pagina, lembrando daqueles momentos, encontrei fotos minha com o Miguel, com o Lucca, Diego, Mendy e o Manu, ate foto do Rodrigo tinha, reparei que as paginas seguinte estava em braco, olhei para a Carol com um olhar de interrogação
Carol : essas paginas em branco é pra você colocar as fotos do seu futuro - sorrindo
Celina : é um presente muito lindo - olhando o álbum de foto
Alex : obrigado Carol, eu amei o presente
Thiago : eu não to vendo nem uma foto minha ai - fazendoo bico
Celina : é porque você é muito feio
Thiago : mais você não tira os olhos de mim
Celina : não se acha não
Thiago : eu não me acho - safado - você que me procura
Mendy : isso vai dar namoro
Celina : só se eu tiver louca, pra ficar com essa anta ambulante
Alex : eu ja vi essa cena
Berta : então somos duas
Celina : se um dia vocês me verem agarrada com esse dai, pode seprar que é briga
Thiago : quem desdenha quer comprar
Celina : eu não quero você nem de graça, ainda mais pagando
Mendy : é melhor pararmos por aqui, antes que esses dois começa um guerra
2 º TEMPORADA / 29 º Capitulo
As enfermeiras me preparou na sala de cirurgia enquanto o doutor Gilberto conversava com os pediatras.
xxx : tudo pronto doutor
Gilberto : ok
Alex : eu quero o Miguel
Gilberto : Alexandra fica calma, que já vamos começar, daqui a pouco você já vai ver os seus bebês
Comecei a chorar desesperadamente enquanto mexia a minha cabeça de um lado para o outro.
Gilberto : afastador
Alex : por favor eu quero o Miguel - chorando
Gilberto : Alexandra o primeiro bebe já vai nascer
Alex : ta
xxx : fica calma - falou a enfermeira
Escutei um chorinho de bebe bem fraquinho, as minhas lagrimas começaram a rolar novamente pela a minha face dessa vezes de emoção
Gilberto : nasceu o primeiro - olhando para o bebe - bem vido ao mundo garotão - dando o meu bebe para uma enfermeira
Alex : ele esta bem ?
Gilberto : o nosso pediatra já vai examinar ele
Não demorou muito a Alice veio ao mundo aos berros e depois o Matheus, eu queria saber se eles estavam bem mais ninguém me falava nada.
Alex : deixa eu ver os meus filhos - chorando - eles estão bem não estão ?
xxx : mais um pouco de paciência, para o nosso pediatra examinar eles - falando uma enfermeira
Alex : cadê os meus filhos - desesperada - deixa eu ver eles
Gilberto : calma Alexandra, que o doutor precisa disobistruir as vias areias deles, fica calma que vamos começar cauterizar o corte
Alex : deixa eu ver os meus filhos
xxx : os mais uns minutinhos que os trigêmeos vai esta ai com você - falando o pediatra
Alex : porque vocês não me deixa ver os meu filhos ?
Escutar os meus bebes chorando me dava uma sessão que alguma coisa ruim estava acontecendo.
Alex : eu quero os meus filhos - falando em voz alta - eles estão bem ?
xxx : a pressão dela esta subindo muito doutor - falando uma enfermeira
Gilberto : calma Alexandra, calma, a sua pressão esta subindo muito e você precisa se a calmar
Alex : os meus filhos - chorando
Gilberto : você precisa relaxar, os trigêmeos estão bem - com uma voz bastante calma
Alex : ai minha cabeça - fechando os olhos - ai minha cabeça, ta doendo, pelo amor de Deus me ajuda, vai estourar a minha cabeça - fechando bem os olhos
xxx : Doutor ela ta fazendo um quadro de eclampsia
O meu corpo inteiro começou a tremer, e as enfermeira virou a minha cabeça de lado quando eu tremia sem parar, o choro dos meus bebes estava ficando cada vez mais distante, eu estava apagando aos poucos
xxx : pressão vinte cinco por três, esta muito alta
Gilberto : a gente precisa abaixar isso, ela pode ter uma hemorragia cerebral
xxx : aplicando sulfato de magnésio
Assim que enfermeira aplicou uma injeção, apaguei de vez e não vi mais nada.
Gilberto : Doutor como esta os trigemeos ? - olhando para o pediatra
Doutor : estado geral dos bebes é bom
Gilberto : Alexandra, Alexandra você precisa melhorar, vamos Alexandra, vamos os trigêmeos estão bem, eles precisa de você, eles estão te esperando, Alexandra vamos.
Miguel Narrando
Eu estava super nervoso no primeiro dia de trabalho, nas graça as Deus as coisa estava dando certo, ja era umas cinco horas da tarde quando o meu celular começou a tocar, eu não podia atender por que estava servindo um cliente, depois de servi o cliente eu fui para um canto e peguei o meu celular no bolso pra ver quem era, e era o numero da Carol, quando eu ia retornar a ligação o meu celular começou a tocar com um numero desconhecido.
Miguel : Alô
Lucca : ainda bem que você, atendeu - aflito
Miguel : aconteceu alguma coisa ? a Alex ta bem néh ? - preocupado
Lucca : ela entrou em trabalho de parto
Miguel : que hospital ela ta ?
Peguei o endereço do hospital e fui saindo do bar, quando o meu patrão me perguntou aonde eu estava indo.
Miguel : os meus filhos estão nascendo, eu preciso ir nessa
xxx : você mal começou a trabalhar e já ta dando desculpas pra sair mais cedo
Miguel : o senhor acreditando ou não, eu já vou nessa
Deixei ele falando sozinho e fui ate o meu carro, sai cantando pneu do Clube, cheguei em tempo recorde no hospital, entrei correndo e me deparei com todo mundo na sala de espera, a Fer estava chorando enquanto o Bernardo abraçava ela com os olhos cheios de lagrimas, os meus pais estavam sentando com a cabeça baixa.
Celina : ainda bem que você chegou - levantado se da cadeira - você sabia que a Francielly foi na casa da Alexandra e empurrou ela
Miguel : oque ?
Celina : a Francielly empurrou a Alex e depois bateu nela
Miguel : como a Ale ta ?
Fer : até agora não temos noticia
Miguel : se acontecer alguma coisa com a Alexandra, a Francielly vai pra o inferno mais cedo - andando de um lado para outro nervoso
Berta : precisamos ter calma
As horas foram passando e nada de noticia da Ale, e eles nem deixaram entrar pra ficar com ela, fiquei andando de um lado para outro desesperado, já estava pra entrar porta a dentro para procurar a Ale, quando o medico dela apareceu.
Fernanda : o Medico da Alex - levando se e indo para perto do Medico
Mendy : gracas as Deus
Fernanda : a minha filha doutor ?
Marta : e os bebes ?
Eu fiquei só olhando para o medico que não estava com expressão nada boa, eu ate fiquei com medo de perguntar alguma coisa e ouvir uma resposta negativa.
Lucca : a Alexandra esta bem ?
Caroline : e os meus sobrinhos ?
Bernardo : fala alguma coisa Doutor Gilberto
Marta : fala de uma vez que estamos aflitos
Gilberto : os bebes nasceram, e eles estão bens e fora de perigos
Celina, Mendy e a Berta : gracas a Deus - um pouco aliviadas
Miguel : e...e...a mi...minha mulher ? ela esta bem ? não esta ? - com os olhos cheio de lagrimas
Gilberto : infelismente não
Fernanda : como não ? - chorando - oque ouve com a minha filha ?
Miguel : a minha Ale esta viva não é - chorando - me diz que sim - segurando o medico pelo o braço
Marta : fica calmo Miguel
Miguel : responde - gritando - a Alexandra esta viva não esta ?
Bernardo : oque ouve com a minha Filha ?
Gilberto : ela sofreu uma eclampsia, a pressão dela subiu muito - fazendo uma pausa - e ela teve uma convulsão
Fernanda : ai meu Deus - caindo sentada na cadeira - a minha filha morreu ?
Miguel : eu me recuso a pensar que a minha Ale morreu - desesperado
Gilberto : não a Alexandra não morreu, felizmente a confusão não levou uma hemorragia cerebral e ela esta viva
Celina : graças a Deus - chorando
Lucca : ainda bem
Gilberto : ela esta em coma, em causo de convução provocado por eclampsia é comum que a mãe entre em coma
Miguel : coma ? - chorando - a minha Ale ta em coma ?
Berta : mais isso tem jeito néh doutor ?
Gilberto : tem sim, ela pode acordar em algumas horas ou alguns dias, não sabemos ao certo
Celina : dias ? - chorando - eu não posso acreditar nisso
Bernardo : Doutor ela não corre mais o risco de morrer ?
Gilberto : é muito cedo pra firmar qualquer coisa, nós precisamos manter a Alexandra monitorada, ainda a risco de uma hemorragia cerebral, mais por enquanto ela esta estável
Fernanda : ai meu Deus a minha filha - chorando muito - a minha filhinha esta em coma
Margarida : e os trigemos ? como eles estão ?
Gilberto : os trigemos estão bem, eles precisa ficar um tempinho na UTI neo natal, por eles nasceram prematuro e um pouco a baixo do peso, mais em vista de tudo que aconteceu eles estão otimos
Fernanda : eu quero a Alexandra - ficando de pé e indo ate o Medico - eu quero ver a minha filha.
Gilberto : vamos, eu levo a senhora ate a UTI
Bernardo : eu tambem quero ir
O Medico levou a Fernanda e Bernardo para ver a Alex, me sentei uma cadeira abaixei o rosto e começei a chorar.
Marta : filho tudo bem ? - me abraçando
Miguel : não - chorando - A Ale é a minha razão de viver
Leo : Miguel vai dar tudo certo, a Alex vai sair dessa.
Fiquei chorando feito criança nos braços dos meus pais, a raiva começou a me dominar, a Francielly iria pagar bem caro por ter mexido com a pessoa errada, tudo bem ela ficar enchendo o meu saco, mais agora ela tinha colocado em jogo a vida da minha família.
Marta : aonde você vai Miguel ?
Miguel : acertar umas contas com a Francielly - andando na direção da saida
Leo : Miguel não vai fazer besteira - gritando
Marta : Miguel volta aqui
Lucca : é melhor deixar ele ir
Sai feito louco no meu carro, eu estava a toda velocidade nas ruas, enquanto eu pensava na minha Ale em coma, com mais raiva eu ficava, cheguei em frente do prédio da Francielly e estacionei o meu carro de qualquer jeito e fui entrando, o porteiro tentou me barrar, mais nem dei ouvido e fui subindo, nem fui de elevador para não perder tempo, subi as escadas correndo, eu nem dei o trabalho de tocar a campainha e fiquei esmurrando a porta do apê.
Miguel : Francielly abre essa porta - gritando - se você não abrir eu vou derrubar ela - furioso
Não demorou muito uma senhora de meia idade abriu a porta com o rosto assustado, nem me apresentei e ja fui entrando.
Miguel : cadê a Francielly ?
xxx : eu...eu...eu - tremendo - eu não sei
Miguel : cadê aquela ordinaria ?
xxx : ela saiu hoje de tarde e não voltou ate agora - com os olhos cheio de lagrimas - aconteceu alguma coisa ?
Miguel : ainda não, mais vai
Entrei em todos os comodos daquele apartamento a procura da Francielly só que ela não estava em lugar nem um, eu já estava de saida quando ela entrou pela a porta e me olhou assustada.
Francielly : oque você ta fazendo aqui ?
Miguel : eu nunca encostei um dedo em uma mulher, mais agora você passou dos limiteis
Francielly : eu não sei do que você esta falando
Miguel : você achou que ia machucar a minha mulher e sair dessa ilesa ? - agarrando ela pela o braço - se pensou, pensou em errado - apertando o braço dela com muita raiva
Francielly : aiii - gritando - você esta me machucando
Miguel : isso não é nem o começo - dando um tapa bem forte na cara da Francielly e fazendo ela cair no chão - mexer comigo tudo bem, mais você foi longe de mais colocando a vida da minha família em jogo - levantando ela do chão e dando mais um tapa bem forte na cara dela
xxx : ai meu Deus - chorando - você esta machucando ela - gritando
Francielly : deixa que eu resolvo isso vô - chorando enquanto me encarava com ódio
Miguel : você não pode resolver o mal que você causou pra Alexandra - falando com raiva - sua cachorra ordinária - dando mais um tapa nela
xxx : Miguel já chega - me puxando pra atras
Miguel : oque você ta fazendo aqui Lucca ? - com raiva
Lucca : já chega cara - segurando me
Miguel : vou matar essa nojenta
Lucca : por isso que eu vim atras de você, para te impedir de fazer uma besteira maior e acabar com a sua vida
xxx : se vocês não sair da minha casa agora eu vou chamar a policia - gritando
Miguel : Francielly é melhor você comecar a rezar pra Ale, por que se ela morrer você vai pra o inferno mais cedo, pode ter certeza disso - dando um chute nas nas pernas dela
Francielly : aiiii - gritando - isso não vai ficar assim - gritando com muito ódio - aiiii - chorando
Lucca : ja chega cara - me puxando pra fora do apartamento
Miguel : como você chegou aqui ?
Lucca : eu te seguindo de taxi - com um sorriso torto
Lucca me tirou do prédio da Francielly antes que eu cometesse uma loucura maior, comecei a chorar enquanto voltávamos para o meu carro.
Lucca : chora que vai te fazer bem - apertando os meus ombros
Eu nem liguei que estava no meio da rua e chorei, chorei de raiva por que a minha Ale estava naquela situação, chorei ainda mais por não poder fazer nada, chorei de medo, quando mais as lagrimas ia rolando pelo o meu rosto mais eu me sentia perdido.
Lucca : Cara - me dando um abraço forte - você precisa ser forte pelos os seus filhos, e ter fé que a Alex vai sair dessa
Miguel : eu não sei de onde eu vou tirar forças para suportar tudo isso - num choro compulsivo
Lucca : você vai tirar forças da esperança e da fé - olhando dentro dos meu olhos - tudo o sofrimento na nossa vida, é uma forma de aprendizado, e la na frente entendemos o significado dele - fazendo uma pausa - não sei se você acredita em Deus ou não, mais eu sempre tenho isso comigo, Deus sempre nos da um fardo que possamos carregar, e no final você vê que é mais forte do e imagina
Miguel : eu não sei oque eu faço agora - mais calmo - sinceramente eu não sei como agir nesse momento.
Lucca : oque você quer fazer nesse momento ?
Miguel : ficar com a Ale - triste
Lucca : é oque vamos fazer - sorrindo - me da as chaves do carro que eu dirijo
Mal cheguei no hospital a Celina veio correndo na minha direção me abraçando, enquanto chorava, logo fui pensando no pior, a Cel se afastou um pouco e sorriu, aquele sorriso serviu para tranquilizar o meu coração.
Celina : eles são lindo - enxugando as lagrimas - nunca pensei que você fosse capaz de fazer criaturinhas tão fofas e lindas - me abraçando novamente - Parabéns Papai - dando um beijo no meu rosto - você tem que ver os trigêmeos eles são lindos - falando sem parar - tirando que o Matheus tem os cabelos mais claro que os irmãos, eu acho que ele vai ser meio lourinho, mais fora isso eles são igualzinho
Marta : Celina vai com calma,
Miguel : respira e fala mais de vagar, que eu não entendi a metade do que você falou
Celina : eu já estou apaixonada pelo os meus sobrinhos, você tem que ver eles - puxando me pela a mão
Miguel : não
Celina : não ? - sem entender nada - por que não ?
Miguel : eu só vou ver os Trigêmeos juntos com a Alex - enchendo os olhos de lagrimas
Celina : e se ela não acordar mais ? então você não vai ver os seus filhos ?
Marta : Celina deixa o seu irmão em paz
Leo : você tem certeza da sua decisão filho ?
Miguel : tenho - abaixando a cabeça - eu só vou ver os meus filhos juntos com a Ale
Leo : você sabe que eles não tem culpa do que aconteceu
Miguel : eu não sei oque pensar nesse momento
Marta : eu não concordo com a sua escolha, mais não vou te criticar por isso
Celina : já que você não quer ver aquelas coisas fofas, eu vou namorar eles mais um pouquinho - saindo da sala de espera
Miguel : eu vou ver Ale
Fui ate a recepção conversar com uma enfermeira para autorizar a minha entrada na UTi.
xxx : o senhor não pode ficar muito
Miguel : tudo bem - com a cabeça baixa
Parei na frente do quarto aonde esta a Ale, e respirei fundo umas cinco vez antes de girar a maçaneta da porta e entrar, quando entrei no quarto, eu vi a Ale toda cheia de aparelho, aquilo foi de mais pra mim, e comecei a chorar novamente, me aproximei dela e segurei uma de suas mão.
Miguel : Ale - chorando - por favor acorda, não me deixa aqui sozinho, eu preciso tanto de você - chorando muito - por favor volta pra mim - colocando a cabeça em cima da da sua mão
A unica coisa que dava para ouvir naquele quarto era um aparelho que marcava os batimentos cárdicos da Alex e mais nada, fiquei mais alguns minutos chorando e pedindo por favor que ela acordasse.
xxx : senhor desculpa, mais agora o senhor tem que se retirar
Miguel : me da mais um minuto por favor - olhando para enfermeira com o rosto banhado em lagrimas
xxx : desculpa, mais eu não posso, manha o senhor pode voltar e ficar mais um pouco
Levantei da cadeira que eu estava sentando e dei um beijo na testa no meu amor e sai do quarto, voltei para a sala de espera e me sentei uma cadeira e comecei a chorar novamente, a Celina sentou do meu lado e me abraçou bem forte.
Celina : eu também to com medo da minha amiga não sair dessa - chorando junto comigo
Miguel : eu amo tanto a Ale, que não imagino a minha vida sem ela
Celina : maninho - levantando a minha cabeça com as mãos - essa sua decisão de não ver os seus filhos, não vai te ajudar em nada
Miguel : não sei se posso olhar pra eles, sem me sentir culpado pelo oque aconteceu com a Ale
Celina : as vezes você ate pode ser um idiota, mais não é a sua culpa, a Alex esta em coma, se tivéssemos que colocar a culpa em alguém, esse alguém seria a Francielly - fazendo uma pausa - e queles coisinhas fofas precisa de um pai, e você não pode simplesmente virar as costas pra eles no momento que eles mais precisa de amor - voltando a me abraçar
Miguel : não posso Celina
Celina : não pode ou não quer ?
Miguel : eu to confuso no momento, a unica coisa que eu quero é a Ale do meu lado
Celina : Miguel, você não pode ficar assim
Miguel : eu sei - chorando
Lucca : desculpa me intrometer na conversa de vocês - sentando do lado da Celina
Celina : Lucca me ajuda a convencer o Miguel ver os trigêmeos
Lucca : é melhor a gente dar um tempo pra ele
Celina : bela ajuda - fuzilando ele com o olhar
Lucca : Celina as vezes a nos isolar pode ser melhor remédio - parecendo sábio
Celina : não entendi
Lucca : oque eu estou tentando dizer, que o melhor que você pode fazer pelo o seu irmão nesse momento é deixar ele sozinho
Celina : Miguel - olhando pra ele
Miguel : eu to mesmo precisando ficar sozinho - levantando se
Celina : não vai fazer nem uma besteira
Miguel : pode deixar
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