segunda-feira, 25 de março de 2013

2 º TEMPORADA / 29 º Capitulo


As enfermeiras me preparou na sala de cirurgia enquanto o doutor Gilberto conversava com os pediatras.

xxx : tudo pronto doutor 
Gilberto : ok 
Alex : eu quero o Miguel 
Gilberto : Alexandra fica calma, que já vamos começar,  daqui a pouco você já vai ver os seus bebês
 
Comecei a chorar desesperadamente enquanto mexia a minha cabeça de um lado para o outro.

Gilberto : afastador 
Alex : por favor eu quero o Miguel - chorando 
Gilberto : Alexandra o primeiro bebe já vai nascer 
Alex : ta 
xxx : fica calma - falou a enfermeira 

Escutei um chorinho de bebe bem fraquinho, as minhas lagrimas começaram a rolar novamente pela a minha face dessa vezes de emoção

Gilberto : nasceu o primeiro - olhando para o bebe - bem vido ao mundo garotão - dando o meu bebe para uma enfermeira 
Alex : ele esta bem ? 
Gilberto : o nosso pediatra já vai examinar ele 

Não demorou muito a Alice veio ao mundo aos berros e depois o Matheus, eu queria saber se eles estavam bem mais ninguém me falava nada.

Alex : deixa eu ver os meus filhos - chorando - eles estão bem não estão ? 
xxx : mais um pouco de paciência, para o nosso pediatra examinar eles - falando uma enfermeira 
Alex : cadê os meus filhos - desesperada - deixa eu ver eles 
Gilberto : calma Alexandra, que o doutor precisa disobistruir as vias areias deles, fica calma que  vamos começar cauterizar o corte 
Alex : deixa eu ver os meus filhos 
xxx : os mais uns minutinhos que os trigêmeos vai esta ai com você - falando o pediatra
Alex : porque vocês não me deixa ver os meu filhos ? 
Escutar os meus bebes chorando me dava uma sessão que alguma coisa  ruim estava acontecendo.

Alex : eu quero os meus filhos - falando em voz alta - eles estão bem ? 
xxx : a pressão dela esta subindo muito  doutor - falando uma enfermeira 
Gilberto : calma Alexandra, calma, a sua pressão esta subindo muito e você precisa se a calmar 
Alex : os meus filhos - chorando 
Gilberto : você precisa relaxar,  os trigêmeos estão bem - com uma voz bastante calma 
Alex : ai minha cabeça - fechando os olhos - ai minha cabeça, ta doendo, pelo amor de Deus me ajuda, vai estourar a minha cabeça - fechando bem os olhos 
xxx : Doutor ela ta fazendo um quadro de eclampsia 

O meu corpo inteiro começou a tremer, e as enfermeira virou a minha cabeça de lado quando eu tremia sem parar, o choro dos meus bebes estava ficando cada vez mais distante, eu estava apagando aos poucos 

xxx : pressão vinte cinco por três, esta muito alta 
Gilberto : a gente precisa abaixar isso, ela pode ter uma hemorragia cerebral 
xxx : aplicando sulfato de magnésio 

Assim que enfermeira aplicou uma injeção, apaguei de vez e não vi mais nada.

Gilberto : Doutor como esta os trigemeos ?  - olhando para o pediatra 
Doutor : estado geral dos bebes é bom 
Gilberto : Alexandra, Alexandra você precisa melhorar, vamos Alexandra, vamos os trigêmeos estão bem, eles precisa de você, eles estão te esperando, Alexandra vamos. 
Miguel Narrando 

Eu estava super nervoso no primeiro dia de trabalho, nas graça as Deus as coisa estava dando certo, ja era umas cinco horas da tarde quando o meu celular começou a tocar, eu não podia atender por que estava servindo um cliente, depois de servi o cliente eu fui para um canto e peguei o meu celular no bolso pra ver quem era, e era o numero da Carol, quando eu ia retornar a ligação o meu celular começou a tocar com um numero desconhecido.

Miguel : Alô 
Lucca : ainda bem que você, atendeu  - aflito 
Miguel : aconteceu alguma coisa ? a Alex ta bem néh ? - preocupado 
Lucca : ela entrou em trabalho de parto 
Miguel : que hospital ela ta ? 

Peguei o endereço do hospital e fui saindo do bar, quando o meu patrão me perguntou aonde eu estava indo.

Miguel : os meus filhos estão nascendo, eu preciso ir nessa  
xxx : você mal começou a trabalhar e já ta dando desculpas pra sair mais cedo 
Miguel : o senhor acreditando ou não, eu já vou nessa

Deixei ele falando sozinho e fui ate o meu carro, sai cantando pneu do Clube, cheguei  em tempo recorde no hospital, entrei correndo e me deparei com  todo mundo na sala de espera, a Fer estava chorando enquanto o Bernardo abraçava ela com os olhos cheios de lagrimas, os meus pais estavam sentando com a cabeça baixa.

Celina : ainda bem que você chegou - levantado se da cadeira - você sabia que a Francielly foi na casa da Alexandra e empurrou ela 
Miguel : oque ?  
Celina : a Francielly empurrou a Alex e depois bateu nela 
Miguel : como a Ale ta ? 
Fer : até agora não temos noticia 
Miguel : se acontecer alguma coisa com a Alexandra, a Francielly vai pra o inferno mais cedo - andando de um lado para outro nervoso
Berta : precisamos ter calma 
As horas foram passando e nada de noticia da Ale, e eles nem deixaram entrar pra ficar com ela, fiquei andando de um lado para outro desesperado, já estava pra entrar porta a dentro para procurar a Ale, quando o medico dela apareceu.

Fernanda : o Medico da Alex - levando se e indo para perto do Medico 
Mendy : gracas as Deus
Fernanda : a minha filha doutor ? 
Marta : e os bebes ? 

Eu fiquei só olhando para o medico que não estava com expressão nada boa, eu ate fiquei com medo de perguntar alguma coisa e ouvir uma resposta negativa.

Lucca : a Alexandra esta bem ? 
Caroline : e os meus sobrinhos ? 
Bernardo : fala alguma coisa Doutor Gilberto 
Marta : fala de uma vez que estamos aflitos 
Gilberto : os bebes nasceram, e eles estão bens e fora de perigos
Celina, Mendy e a Berta : gracas a Deus - um pouco aliviadas 
Miguel : e...e...a mi...minha mulher ? ela esta bem ? não esta ? - com os olhos cheio de lagrimas 
Gilberto : infelismente não 
Fernanda : como não ? - chorando - oque ouve com a minha filha ? 
Miguel : a minha Ale esta viva não é - chorando - me diz que sim - segurando o medico pelo o braço 
Marta : fica calmo Miguel 
Miguel : responde - gritando - a Alexandra esta viva não esta ? 
Bernardo : oque ouve com a minha Filha ? 
Gilberto : ela sofreu uma eclampsia, a pressão dela subiu muito - fazendo uma pausa - e ela teve uma convulsão 
Fernanda : ai meu Deus - caindo sentada na cadeira - a minha filha morreu ? 
Miguel : eu me recuso a pensar que a minha Ale morreu - desesperado 
Gilberto : não a Alexandra não morreu, felizmente a confusão não levou uma hemorragia cerebral e ela esta viva 
Celina : graças a Deus - chorando 
Lucca : ainda bem
Gilberto : ela esta em coma, em causo de convução provocado por eclampsia é comum que a mãe entre em coma 
Miguel : coma ? - chorando - a minha Ale ta em coma ?
Berta : mais isso tem jeito néh doutor ?
Gilberto : tem sim, ela pode acordar em algumas horas ou alguns dias, não sabemos ao certo  
Celina : dias ? - chorando - eu não posso acreditar nisso 
Bernardo : Doutor ela não corre  mais o risco de morrer ? 
Gilberto : é muito cedo pra firmar qualquer coisa, nós precisamos manter a Alexandra monitorada, ainda a risco de uma hemorragia cerebral, mais por enquanto ela esta estável 
Fernanda : ai meu Deus a minha filha - chorando muito - a minha filhinha  esta em coma 
Margarida : e os trigemos ? como eles estão ? 
Gilberto : os trigemos estão bem, eles precisa ficar um tempinho na UTI neo natal, por eles nasceram prematuro e um pouco a baixo do peso, mais em vista de tudo que aconteceu eles estão otimos 
Fernanda : eu quero a Alexandra - ficando de pé e indo ate o Medico - eu quero ver a minha filha.
Gilberto : vamos, eu levo a senhora ate a UTI 
Bernardo : eu tambem quero ir 

O Medico levou a Fernanda e Bernardo  para ver a Alex, me sentei uma cadeira abaixei o rosto e começei a chorar.

Marta : filho tudo bem ? - me abraçando 
Miguel : não - chorando - A Ale é a minha razão de viver 
Leo : Miguel vai dar tudo certo, a Alex vai sair dessa.

Fiquei chorando feito criança nos braços dos meus pais, a raiva começou a me dominar, a Francielly iria pagar bem caro por ter mexido com a pessoa errada, tudo bem ela ficar enchendo o meu saco, mais agora ela tinha colocado em jogo a vida da minha família. 

Marta : aonde você vai Miguel ? 
Miguel : acertar umas contas com a Francielly  - andando na direção da saida 
Leo : Miguel não vai fazer besteira - gritando 
Marta : Miguel volta aqui  
Lucca : é melhor deixar ele ir 
Sai feito louco no meu carro, eu estava a toda velocidade nas ruas, enquanto eu pensava na minha Ale em coma, com mais raiva eu ficava, cheguei em frente do prédio da Francielly e estacionei o meu carro de qualquer jeito e fui entrando, o porteiro tentou me barrar, mais nem dei ouvido e fui subindo, nem fui de elevador para não perder tempo, subi as escadas correndo, eu nem dei o trabalho de tocar a campainha e fiquei esmurrando a porta do apê.

Miguel : Francielly abre essa porta - gritando - se você não abrir eu vou derrubar ela - furioso 

Não demorou muito uma senhora de meia idade abriu a porta com o rosto assustado, nem me apresentei e ja fui entrando. 

Miguel : cadê a Francielly ? 
xxx : eu...eu...eu - tremendo - eu não sei 
Miguel : cadê aquela ordinaria ? 
xxx : ela saiu hoje de tarde e não voltou ate agora - com os olhos cheio de lagrimas - aconteceu alguma coisa ? 
Miguel : ainda não, mais vai 

Entrei em todos os comodos daquele apartamento a procura da Francielly só que ela não estava em lugar nem um, eu já estava de saida quando ela entrou pela a porta e me olhou assustada.

Francielly : oque você ta fazendo aqui ? 
Miguel : eu nunca encostei um dedo em uma mulher, mais agora você passou dos limiteis 
Francielly : eu não sei do que você esta falando 
Miguel : você achou que ia machucar a minha mulher e sair dessa ilesa ? - agarrando ela pela o braço - se pensou, pensou em errado - apertando o braço dela com muita raiva  
Francielly : aiii - gritando - você esta me machucando 
Miguel : isso não é nem o começo - dando um tapa bem forte na cara da Francielly e fazendo ela cair no chão - mexer comigo tudo bem, mais você foi longe de mais colocando a vida da minha família em jogo - levantando ela do chão e dando mais um tapa bem forte na cara dela 
xxx : ai meu Deus - chorando - você esta machucando ela - gritando 
Francielly : deixa que eu resolvo isso vô - chorando enquanto me encarava com ódio 
Miguel : você não pode resolver o mal que você causou pra Alexandra - falando com raiva - sua cachorra ordinária - dando mais um tapa nela 
xxx : Miguel já chega - me puxando pra atras 
Miguel : oque você ta fazendo aqui Lucca ? - com raiva
Lucca : já chega cara - segurando me 
Miguel : vou matar essa nojenta 
Lucca :  por isso que eu vim atras de você, para te impedir de fazer uma besteira maior e acabar com a sua vida 
xxx : se vocês não sair da minha casa agora eu vou chamar a policia - gritando  
Miguel : Francielly é melhor você comecar a rezar pra Ale, por que se ela morrer você vai pra o inferno mais cedo, pode ter certeza disso  - dando um chute nas nas pernas dela 
Francielly : aiiii - gritando - isso não vai ficar assim - gritando com muito ódio - aiiii - chorando 
Lucca : ja chega cara - me puxando pra fora do apartamento 
Miguel : como você chegou aqui ? 
Lucca : eu te seguindo de taxi - com um sorriso torto 
Lucca me tirou do prédio da Francielly antes que eu cometesse uma loucura maior, comecei a chorar enquanto voltávamos para o meu carro.

Lucca : chora que vai te fazer bem - apertando os meus ombros 

Eu nem liguei que estava no meio da rua e chorei, chorei de raiva por que a minha Ale estava naquela situação, chorei ainda mais por não poder fazer nada, chorei de medo, quando mais as lagrimas ia rolando pelo o meu rosto mais eu me sentia perdido.

Lucca : Cara - me dando um abraço forte - você precisa ser forte pelos os seus filhos, e ter fé que a Alex vai sair dessa
Miguel : eu não sei de onde eu vou tirar forças para suportar tudo isso - num choro compulsivo 
Lucca : você vai tirar forças da esperança e da fé - olhando dentro dos meu olhos - tudo o sofrimento na nossa vida, é uma forma de aprendizado, e la na frente entendemos o significado dele - fazendo uma pausa - não sei se você acredita em Deus ou não, mais eu sempre tenho isso comigo, Deus sempre nos da um fardo que possamos carregar, e no final você vê que é mais forte do e imagina 
Miguel : eu não sei oque eu faço agora - mais calmo - sinceramente eu não sei como agir nesse momento.
Lucca : oque você quer fazer nesse momento ? 
Miguel : ficar com a Ale - triste 
Lucca : é oque vamos fazer - sorrindo - me da as chaves do carro que eu dirijo 
Mal cheguei no hospital a Celina veio correndo na minha direção me abraçando, enquanto chorava, logo fui pensando no pior, a Cel se afastou um pouco e sorriu, aquele sorriso serviu para tranquilizar o meu coração.

Celina : eles são lindo - enxugando as lagrimas - nunca pensei que você fosse capaz de fazer criaturinhas tão fofas e lindas - me abraçando novamente - Parabéns Papai - dando um beijo no meu rosto - você tem que ver os trigêmeos eles são lindos - falando sem parar - tirando que o Matheus tem os cabelos mais claro que os irmãos, eu acho que ele vai ser meio lourinho, mais fora isso eles são igualzinho
Marta : Celina vai com calma, 
Miguel : respira e fala mais de vagar, que eu não entendi a metade do que você falou  
Celina : eu já estou apaixonada pelo os meus sobrinhos, você tem que ver eles - puxando me pela a mão 
Miguel : não 
Celina : não ? - sem entender nada - por que não ? 
Miguel : eu só vou ver os Trigêmeos juntos com a Alex - enchendo os olhos de lagrimas
Celina : e se ela não acordar mais ? então você não vai ver os seus filhos ? 
Marta :  Celina deixa o seu irmão em paz 
Leo : você tem certeza da sua decisão filho ? 
Miguel : tenho - abaixando a cabeça - eu só vou ver os meus filhos juntos com a Ale
Leo : você sabe que eles não tem culpa do que  aconteceu
Miguel : eu não sei oque pensar nesse momento 
Marta : eu não concordo com a sua escolha, mais não vou te criticar por isso
Celina : já que você não quer ver aquelas coisas fofas, eu vou namorar eles mais um pouquinho - saindo da sala de espera 
Miguel : eu vou ver Ale 

Fui ate a recepção conversar com uma enfermeira para autorizar a minha entrada na UTi.

xxx : o senhor não pode ficar muito 
Miguel : tudo bem - com a cabeça baixa  

Parei na frente do quarto aonde esta a Ale, e respirei fundo umas cinco vez antes de girar a maçaneta da porta e entrar, quando entrei no quarto, eu vi a Ale toda cheia de aparelho, aquilo foi de mais pra mim, e comecei a chorar novamente, me aproximei dela e segurei  uma de  suas mão.

Miguel : Ale - chorando - por favor acorda, não me deixa aqui sozinho, eu preciso tanto de você - chorando muito  - por favor volta pra mim - colocando a cabeça em cima da da sua mão 

A unica coisa que dava para ouvir naquele quarto era um aparelho que marcava os batimentos cárdicos da Alex e mais nada, fiquei mais alguns minutos chorando e pedindo por favor que ela acordasse.

xxx : senhor desculpa, mais agora o senhor tem que se retirar 
Miguel : me da mais um minuto por favor - olhando para enfermeira com o rosto banhado em lagrimas 
xxx : desculpa, mais eu não posso, manha o senhor pode voltar e ficar mais um pouco
Levantei da cadeira que eu estava sentando e dei um beijo na testa no meu amor e sai do quarto, voltei para a sala de espera e me sentei uma cadeira e comecei a chorar novamente, a Celina sentou do meu lado e me abraçou bem forte.

Celina : eu também to com medo da minha amiga não sair dessa - chorando junto comigo 
Miguel : eu amo tanto a Ale, que não imagino a minha vida sem ela 
Celina : maninho - levantando a minha cabeça com as mãos - essa sua decisão de não ver os seus filhos, não vai te ajudar em nada
Miguel : não sei se posso olhar pra eles, sem me sentir culpado pelo oque aconteceu com a Ale
Celina :  as vezes você ate pode ser um idiota, mais não é a sua culpa, a Alex esta em coma, se tivéssemos que colocar a culpa em alguém, esse alguém seria a Francielly - fazendo uma pausa -  e queles coisinhas fofas precisa de um pai, e você não pode simplesmente virar  as costas pra eles no momento que eles mais precisa de amor - voltando a me abraçar 
Miguel : não posso Celina 
Celina : não pode ou não quer ?  
Miguel : eu to confuso no momento, a unica coisa que eu quero é a Ale do meu lado 
Celina : Miguel, você não pode ficar assim 
Miguel : eu sei - chorando 
Lucca : desculpa me intrometer na conversa de vocês - sentando do lado da Celina
Celina : Lucca me ajuda a convencer o Miguel ver os trigêmeos 
Lucca : é melhor a gente dar um tempo pra ele 
Celina : bela ajuda - fuzilando ele com o olhar 
Lucca : Celina as vezes a nos isolar pode ser  melhor remédio - parecendo sábio 
Celina : não entendi 
Lucca : oque eu estou tentando dizer, que o melhor que você pode fazer pelo o seu irmão nesse momento é deixar ele sozinho 
Celina : Miguel - olhando pra ele 
Miguel : eu to mesmo precisando ficar sozinho - levantando se 
Celina : não vai fazer nem uma besteira 
Miguel : pode deixar 

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