Sai do hospital e fui direto para a casa da Ale, a casa estava em silencio que dava ate medo, subi para o nosso quarto, quando eu abri a porta, vi que a minha bagunça ainda estava em cima da cama, fechei a porta e sentei no chão e comecei a chorar feio criança, perdi a noção do tempo naquele chão, me levantei tomei um banho demorado e fui direto para a cama.
Passei a noite em claro pensando na Ale e nos momento passando naquele quarto, pensei em cada lagrima que ela derramou nos meus braços, de cada sorriso, de cada briga boba, quando mais eu pensava nos momentos feliz e de tristeza ao lado da Ale, mais a solidão me invadia.
Me levantei da cama e fui ate a janela, fiquei um tempo olhando para o nada, ate eu lembra de uma conversa que eu tinha tido com a Ale, em que ela me pedia para cuidar dos nossos bebes causo alguma coisa acontecesse.
Coloquei a primeira roupa que eu vi na minha frente e sai de casa, a noite estava fria e nublada, igual a minha vida - pensei enquanto dava partida no meu carro. Fiquei dirigindo sem rumo como se a minha vida dependesse daquilo, quando eu percebi eu estava na praia. Me sentei na areia e fechei os meus olhos, e comecei a pensar nos meus filhos e na minha mulher naquele hospital, a Celina tinha razão quando falou que eu estava virando as costa para os meus filhos, um sentimento de culpa começou a me invadir, os trigêmeos não tinha culpa pelo oque aconteceu a Ale.
Miguel : Ale - falando baixinho enquanto chorava - eu preciso tanto de você, e sei que os trigêmeos precisa de um pai, mais no momento não sei se sou capaz de seguir sem você
Fiquei mais um tempo sentando na areia enquanto eu olhava no mar, as cenas minha e da Ale veio na minha memoria oque me deixou mais pior ainda, respirei fundo e levantei do chão e fui em direção do meu carro, dirigi a toda velocidade ate chegar no hospital, a Celina, a Berta e a Mendy estava por la comprimentei elas e fui ver a Ale.
Celina : Miguel espera - falando em voz alta
Olhei para atras com um olhar de interrogação
Celina : antes de você entrar pra ver a Alex, eu queria te pedir um favor
Miguel : Celina eu não to com cabeça pra nada
Celina : eu sei que você ta triste, alis todos nos estamos - abaixando a cabeça por uns instante - desculpa por insistir nesse assunto novamente, mais os trigêmeos eles....eles
Miguel : aconteceu alguma coisa com eles ? - preocupado
Celina : não, mais eles estão precisando de você
Miguel : eu sei - enchendo os olhos de lagrimas
Celina : tem um monte de gente paparicando eles, mais não é a mesma coisa se você não estiver la - pegando uma lagrima minha com o dedo - Miguel você é o meu irmão e eu te amo muito - abraçando me
Miguel : Cel, apesar das nossas inumeras implicansa eu também te amo
Celina : esse é um dos momento mais fofos que já passamos juntos - abertando mais o nosso abraço - vamos ver os trigemeos ?
Miguel : eu queria ver eles juntos com a Ale - triste
Celina : Miguel quando a Alex acordar, vocês vão ter muito tempo para curtir juntos os bebes, mais agora voce tem que ficar com eles
Miguel : vem comigo ? - insguro
Celina : claro que sim - sorrindo - eu tenho certeza que a Alex ficaria feliz com essa sua decisão
A Celina segurou no meu braço enquanto íamos caminhado pelo o corredor do hospital, paramos em frente de uma parede de vidro aonde a Cel bateu e uma enfermeira abriu a porta.
Celina : queremos ver os trigêmeos - sorrindo
xxx : claro - sorrindo
A enfermeira nos deu um roupa especial pra entrarmos na UTI NEO NATAL, fui me aproximando de uma caixinha de vidro aonde esta os meus bebezinho, o meu coração começou a bater mais forte.
Celina : vou esperar você la fora - saindo da sala
Quando eu olhei pra eles, um sentimento inexplicável começou a me dominar, e naquela hora eu tive a certeza que seu seria capaz de tudo por eles, ate de dar a minha vida se fosse preciso, eles abriu os olhinhos e me olhou através do vidro.
Miguel : oie meus amores - com a voz bem calma
O meu coração transbordou de amor, a minha vontade era de pegar aquelas coisinha linda no colo, por enquanto eu não podia fazer aquilo,eles tinha os olhos castanho escuro como os meus meus e boca deles parecia com a Alex, eu estava tão envolvido vendo os meus bebes que nem percebi os meus pais entrando.
Leo : Miguel - colocando o braço nos meus ombros
Miguel : oie - olhando para o meu pai
Marta : ficamos observando você por alguns instante e você nem percebeu - sorrindo
Miguel : eu tava aqui olhando os meus filhos - voltando a atenção para os bebes - eles são a coisa mais linda que eu ja vi
Marta : olha o pai babão
Leo : parabéns cara, os meus netinhos são as coisa mais linda que eu ja vi - fazendo uma pausa - uma coisa que eu não me canso de repetir, ser pai é a melhor coisa do mundo
Miguel : eu queria tanto que a Ale tivesse aqui comigo - ficando triste
Marta : paciência que logo logo ela vai acordar - colocando o braço na minha cintura - eles são muito lidos e fofos
Miguel : depois fala que eu sou o babão
Quando saímos da UTI neo natal, parecia que tinha ficado um pedaço do meu coração la dentro com os meus bebes, a minha vontade era de proteger eles de tudo e todos, mais por enquanto eu não podia fazer nada alem de ficar olhando eles, e nessa tristeza eu fui ver a Ale, ela continuava na mesma, me sentei na cadeira que tinha perto da cama e fiquei chorando baixinho enquanto falava com ela
Miguel : Ale - chorando - eu cabei de ver os nossos bebes - sorrindo entre as lagrimas - eles são lindo - fazendo uma pausa - amor você precisa acordar, a gente precisa de você.
2 Semana Depois
As semanas foram passando e a Ale continuava na mesma, eu ja nem tinha mais lagrimas pra chorar, as vezes eu perdia a esperança mais bastava eu olhar para os meus bebezinhos que e a minha esperança era renovada, na semana seguinte os trigêmeos ia receber alto e já poderia ir para casa, eu estava alegre e triste ao mesmo tempo, Alegre por que os meus filhos estava bem e triste por que o amor da minha vida continuava na mesma.
A minha aparência estava péssima, eu não conseguia dormir e nem comer direto, fui ate a lanchonete do hospital comprar um café duplo, para espantar o sono, me sentei em uma messa distante das outras, abaixai a cabeça e fechei os meus olhos
xxx : Miguel
Abri os meus olhos e olhei para o Bernardo que estava na minha frente
Miguel : aconteceu alguma coisa ?
Bernardo : não - sentando na cadeira da frente - você precisa ir pra casa pra descasar um pouco
Miguel : eu não consigo ficar em casa
Bernardo : todos nos estamos preocupado com o que possa acontecer Alexandra - triste - mais você não pode continuar assim
Miguel : assim como ? - sem entender aonde ele queria chegar
Bernardo : você passa a maior parte do tempo aqui no hospital, só vai pra casa para tomar banho e depois volta, você ta com uma aparência péssima
Miguel : toda vez que eu estou em casa o meu pensamento fica aqui com a minha família
Bernardo : isso é normal, mais você precisa se cuidar, vai pra casa descansa um pouco e depois você volta
Miguel : eu não quero deixar a Ale aqui sozinha
Bernado : eu e a Fernanda vamos ficar com ela
Miguel : tudo bem - vencido pelo o cansaso - se acontecer algumas coisa o senhor me liga ?
Bernardo : pode deixa que eu ligo
Miguel : obrigado
Realmente eu estava precisando de uma noite de sono, antes deu ir embora dei um passada pra ver os meus filhos, a cada dia que se passava eles estavam mais lindo, fiquei um pouquinho conversando com eles e fui embora, eu mal encostei o meu carro a minha tia encostou atras.
Thiago : eia primo - vindo na minha direção - beleza
Miguel : oie - bocejando
Thiago : você ta com uma carra péssima
Miguel : valew
Pâmela : oie priminho - abraçando me
Miguel : oie linda - retribuindo o abraço - oie tia
Tia : oie querido - sorrindo
Quando eu ia abrir a porta a minha mãe abriu e foi cumprimentar a minha tia e os meus primos, entramos todos para dentro e nos acomodamos na sala, a minha mãe e a minha tia não paravam de falar.
Miguel : se vocês me derem licença eu vou para o meu quarto
Leo : tudo bem cara ?
Miguel : tudo - com um sorriso triste
Leo : Miguel será que podemos conversar
Miguel : pode ser depois ?
Leo : pode
coisa que eu fiz quando entrei no meu quarto foi tomar um banho bem quente para relaxar um pouco o corpo, fiquei quase uma hora de baixo do chuveiro, sai do banheiro, coloquei uma um sorte e cai na cama, e logo eu adormeci
Acordei com a minha mãe me chamando para chantar, mais eu não estava com fome e continuei a dormir, tive vários sonhos com a Ale e os meus filhos, acordei no outro dia pela manha com saudades deles e pulei rápido da cama, tomei uma bucha rápida e troquei de roupa e desci, a minha família estava na mesa tomando cafe da manha.
Marta : bom dia filho
Miguel : bom dia - pegando uns bolinhos em cima da messa
Léo : por que você não senta e toma café com a gente
Me sentei na messa e comecei a comer, eu estava com tanta fome que ia devorando tudo que via pela a frente, eu estava parecendo a Ale quando estava gravida.
Celina : desse jeito você vai acabar com a comida
Miguel : Celina - olhando pra ela - cala boca
Marta : vamos parando vocês dois
Miguel : foi ela quem começou
Celina : não foi não
Marta : já chega
Thiago : primo você já esta sabendo da grande noticia
Celina : vai por mim não é tão grande assim
Miguel : que noticia ?
Thiago : eu vou morar aqui agora
Celina : eu falei que não era uma grande noticia
Miguel : e por que você vai morar aqui ?
Thiago : a minha querida mãe recebeu uma proposta de emprego para trabalhar nos Estados Unido, bem que eu queria ir para America, mais a minha querida mãe acha que eu tenho que fazer faculdade
Celina : a minha tia ainda tem esperança que você desenvolva um celebro, em vez desenvolver só músculo
Thiago : você fala isso que esta emocionado que eu vou morar aqui - com um sorriso safado
Celina : eu to morrendo de emoção - sínica
Miguel : é a Pam ?
Thiago : a chata vem junto, ninguem merece
Panela : ninguém merce você, idiota
Marta : a casa vai ficar cheia - sorrindo
Miguel : o papo ta bom, mais eu vou nessa - ficando de pé
Leo : esqueceu da nossa conversa ?
Miguel : não pode ser outra hora pai ?
Leo : não - ficando de pé
Thiago : cadê a gatinha da Alex ?
Miguel : se eu ouvir você falando assim da minha mulher mais uma vez, eu juro que do um soco no meio da sua cara
Thiago : quanto mal humor
Marta : da um desconto para o Miguel, ele ta passando uma face difícil - triste
Tia : a aproveitadora largou dele ?
Miguel : Tia eu tenho muita consideração pela a senhora- levantando a voz - mais se você continuar ofendendo a minha mulher, eu vou esquecer as boas maneiras com a senhora
Marta : Miguel fica calmo
Celina : você para o hospital agora ?
Miguel : sim
Celina : me da uma carona ?
Miguel : anda logo então
Celina : Pam, você tem que conhecer os filhos do Miguel - com um sorriso enorme nos lábios - eles são muito lindos
Thiago : já nasceu ?
Celina : já - com um sorriso enorme nos lábios
Thiago : ninguém me falou nada
Marta : ta acontecendo tantas coisa, que eu ate me esqueci
Leo : Miguel estou te esperando no meu escritório - saindo de la
Miguel : Celina não demora muito, por que eu não vou te esperar
O meu pai estava sentando em uma cadeira atras da messa, quando eu entrei no escritório dele.
Miguel : oque o senhor queria falar comigo ?
Leo : eu sei que o momento não é dos meus melhores para falar sobre esse assunto
Miguel : pai vai direto ao assunto - impaciente
Leo : é sobre o seu emprego
Miguel : o senhor não alivia mesmo em
Leo : agora mais do que nunca, não vai dar para aliviar - fazendo uma pausa - eu conversei com o dono do clube aonde o senhor trabalhou por um dia, expliquei tudo que esta acontecendo, ele vai te dar mais uma chance
Miguel : pai eu não to com cabeça pra nada
Leo : amanha mesmo o senhor volta a frequentar a Faculdade e a partir de segunda feira você volta a trabalhar, eu sei que você esta sofrendo com tudo que esta acontecendo com a Alexandra, mais você não pode parar a sua vida - fazendo um pausa - aqueles bebezinhos são da sua responsabilidade, e você tem fazer o melhor por eles
Miguel : eu sei - baixando a cabeça
Leo : filho
Miguel : agora eu vou para o hospital
Leo : ok
Miguel : tchau pai - saindo da sala
Cinco Dias Depois
Eu estava tentando colocar a minha vida no lugar, mais não tava sendo nada fácil sem a Ale do meu lado, voltar a trabalhar no bar do clube foi uma fuga perfeita para mim não enlouquecer de tristeza, eu tentava me ocupar ao máximo pra não pensar na minha Ale naquela cama de hospital praticamente sem vida, mais era nada fácil já que eu divida o meu tempo entre a faculdade, o trabalho e hospital.
O meu turno ali no bar estava quase acabando, então eu poderia dar uma passada rápida na minha casa e ir para o hospital ver a Ale e o meus filhos, já estava morrendo de saudades deles, recolhi uns copo que tinha espalhado pelo o balcão e fui tirando o avental de cima da minha calça.
xxx : oie, será que você vai aceitar o meu convite para sairmos hoje - falando por atras e bem no meu ouvido
Miguel : não - seco
xxx : deixa de fazer de difícil - com uma voz sensual
Miguel : eu ja te falei que sou casado - olhando para atras - e bem casado, então faz o favor de parar de ficar se oferecendo que eu não te quero
xxx : eu ainda faço você desistir do seu casamento e ficar comigo - com um sorriso safado
Miguel : Sara, isso nunca vai acontecer, por que amo Alexandra e você não chega nem nos pés dela, então se toca e para de encher o meu saco, por eu não te quero - saindo de la
Desde do primeiro dia que eu comecei a trabalhar no clube a Sara ficava dando em cima de mim, eu não podia mandar ela para o inferno por que ela era a filha do patrão, e isso complicava um pouco a situação, fui para o quartinhos dos empregados troquei de roupa e fui para a minha casa.
Os meus pais estava organizando um jantar de aniversario para o meu tio Leandro, cumprimentei o pessoal que tava por la incluindo os pais da Alex e dona Marga.
Leo : filho você não vai ficar para a festa do seu tio ?
Miguel : não vai dar - sorrindo - eu vou ver a Alex
Bernardo : mais tarde eu e a Fer vamos pra la também - triste
Leandro : oi Miguel
Miguel : oie tio - dando um aperto de mão bem forte - parabéns
Depois de cumprimentar o meu tio subi correndo para o meu quarto antes que ele começasse a falar e não parasse mais.
Tomei um banho super rápido e coloquei a primeira roupa que vi na minha frente pegue a chave do meu carro e a minha carteira e fui para o hospital, a primeira coisa que eu fiz quando cheguei la foi ver os meus filhos, eles estavam cada vez mais lindos e esperto, eu fala com eles, eles abriam os seus olhinhos e ficava me encarando como se soubesse que era o pai deles que estava la, depois eu fui ver a Ale, me sentei na cadeira que tinha perto da sua cama e comecei a falar com ela e logo as lagrimas começaram a rolar pela a minha face.
Miguel : Ale, eu e os nossos bebes precisamos de você, volta por favor - chorando - eu não aguento mais ficar sem você - desesperado - volta por favor - chorando mais ainda - por favor - abaixando a cabeça enquanto chorava - todo mundo me fala que vai ficar tudo bem, mais não vai, não sem você aqui, então por favor acorda
Com a cabeça baixa eu chorava e pedia por favor para ela não me deixar que eu precisa dela para sobreviver, eu chorei tanto que comecei a soluçar.
Miguel : Alexandra por favor, por favor - sussurrando entre as lagrimas - por favor não me deixa, por favor volta pra mim, eu não sou nada sem você
Quando eu mesmo esperava senti uma mão em cima do meu ombro, levantei a cabeça pra ver quem era, e tive a melhor surpresa de todas, a minha Ale estava com os olhos abertos, eu não sabia se sorria ou se chorava então eu fiquei de pé e me curvei na sua direção e enquanto dava vários beijos no seu rosto, a minha vontade era de abraçar apertar a minha mulher nos meus braços mais naquele momento eu não podia, eu fiquei então emocionado que falei a primeira coisa que me veio na cabeça
Miguel : oie - com ternura
A Ale levou a sua mão ate o meu rosto e passou os dedos pelas minhas lagrimas
Miguel : eu te amo tanto - fazendo carinho nos cabelos dela - preciso tanto de você para sobreviver
Fiquei mais um tempo com a Ale como se não acreditasse que aquele momento fosse real, eu tava parecendo um bobo tanto que eu ria e chorava e me beliscava ao mesmo tempo, do nada eu sai correndo pelo o corredor feito louco atras de uma enfermeira, três enfermeiras veio ate mim, perguntando qual era o problema, com um grande sorriso nos lábios eu falei que a minha Ale tinha acordado, elas me mandaram esperar na sala de espera, enquanto elas foram verificar.
A minha vontade era de gritar pra todo mundo ouvir que a minha mulher tinha acordado, mais eu não podia fazer isso por estar dentro de um hospital, então eu fiz a coisa mais logica que eu podia fazer naquele momento, que foi ver os meus filhos.
Miguel : meus amores - com uma voz cheia de ternura e emoção - a mamãe voltou pra nós - sorrindo entre as lagrimas
Eu não podia demorar muito falando com os meus bebes, por que eu tinha que ligar para o Bernado, para dar a grande noticia, fui para a sala de espera e quanto eu ia ligar pra eles, eles apareceram.
Fui na direção deles super feliz, contei em meias lagrimas que a Alex tinha acordado, a Fer abraçou o Bernardo que por vez respirou aliviado, fomos para a sala de espera, aproveitei e liguei pra todo mundo, não demorou muito a sala de espera estava parecendo uma festa, tava todo mundo alegre.Demorou uma eternidade para o medico vim dar noticia da Ale, a preocupação começou a me invadir quando o medico apareceu, todo mundo começou a perguntar ao mesmo tempo como a Alex estava.
xxx : a Alexandra esta bem, só um pouco confuso com tudo que aconteceu - sorrindo
Fernanda : podemos ver ela ?
xxx : claro que podem, antes ela me pediu que quer ver o Miguel
Miguel : sou eu - dando um passo pra frente
xxx : vem comigo
Segui o medico pelo um corredor que nos levou ate o quarto da minha amada, a Ale estava deitada com os cabelos espalhado no travesseiro, cheguei perto dela e dei um beijo na sua testa.
Alex : Miguel - com os olhos cheio de lagrimas
Miguel : oie minha linda
Alex : os meus bebes el..e..eles - com medo de perguntar o resto
Miguel : eles estão bem - sorrindo
Alex : você ta falando a verdade ? - com a voz fraca
Miguel : eu não mentiria sobre isso
Alex : como eles são ?
Miguel : eles são bem pequeninhos - sorrindo com ternura - e são as coisa mais lindas que eu já vi, os olhos deles são castanhos igual os meus, e os cabelos não da pra dizer muito - sorrindo - segundo a Celina o Matheus vai ser loiro, como você sabe ela fala pelos cotovelos - fazendo uma pausa - a boca deles parece com a sua, resumindo eles é um pouquinho de nós dois
Alex : eu quero ver eles
Miguel : amor ! - sentando na cama do lado dela - vamos ter um pouco de paciência , que logo logo você vai ver eles
Alex : eu já esperei muito
Miguel : eu sei - abraçando ela - você não sabe como me fez falta esse seu abraço
Ficamos abraçados sem falar nada, porque palavras naquela momento não era necessárias, levantei os meus olhos para o teto e agradeci a Deus, por ele ter me devolvido a Ale.
Alex : Miguel
Miguel : oi meu amor
Alex : eu te amo - levando a cabeça e me olhando nos olhos
Não resisti e puxei ela pra um beijo, eu tinha que ir com calma, por que a Ale tinha acabado de sair do coma, mais a saudade falou mais alta, o nosso beijo estava mesclado de paixão e amor e recheado com saudades e carência, a agente nem percebeu quando o pessoal entrou.
Celina : deixa de ser tarado - puxando o meu braço
Miguel : tinha que ser a Celina - olhando com raiva pra ela
Celina : oie Alex - sorrindo - como você ta ?
Alex : acordada - com meio sorriso
Celina : mal acordou e já esta sendo irônica - fazendo bico - mais eu te perdoou por que estava morrendo de saudades - abraçando a Ale
Fer : oie querida - indo pra perto dela - que saudades que a mamãe tava de você - abraçando a Alex
Alex : mamãe - retribuindo o abraço e chorando junto com a Fer
O Bernando se aproxinou das duas emocionado enquanto abraçava elas, todo mundo estava emocionado com a recuperação da Alex, sai de fininho do quarto e voltei para a minha casar para pegar uma coisa que eu vinha guardando fazia um tempinho, e já estava mais que na hora deu usar ela
Alex Narrando
Os dias foram passando e eu fui me recuperando, o meu quarto no hospital estava lotado de balões coloridos e cartão de melhoras e parabéns pelos os meus bebes, era uma alegria que só ver todo mundo ali me dando uma força principalmente o meu príncipe que passava a maior parte do tempo comigo, mais no meio dessa alegria toda tinha uma coisa que tava me deixando triste, eu queria muito ver os meus bebes, e ninguém me deixava sair daquele droga de cama.
Como hoje era Sábado o Miguel ainda tava dormindo no sofá, me virei na cama e fiquei admirando meu amor dormindo, não demorou muito ele acordou e me encarou com sorriso meio torto e safado, e sempre que ele dava quele sorriso eu pensava que o meu coração fosse parar de bater
Alex : Bom dia amor
Miguel : esse sofá ta acabando comigo - se espreguiçando
Alex : vem aqui - dando um tapinha na cama
O miguel deitou do meu lado com um carinha bem safada, dei um beijo rápido nele e me aconcheguei nos seus braços.
Alex : Mi ?
Miguel : oie - bocejando
Alex : eu quero muito ver os nossos bebes
Miguel : amor você tem que ter paciência que na hora certa você vai ver eles
Alex : eu não aguento mais todo mundo me falando pra esperar, eu quero ver os meus filhos, será que ninguém endente isso - nervosa
Miguel : sem estresse - selinho - eu tenho ir trabalhar, quando eu chegar nós conversamos sobre os nossos filhos
Alex : hoje é sábado, fica aqui comigo
Miguel : bem que eu queria - com cara de desanimo - mais não posso - selinho - assim que eu sair do clube venho direto pra cá - me dando um beijo rápido - eu te amo minha vida
O Miguel se levantou da cama e foi no banheiro que tinha no quarto fazer a sua higiene e depois foi trabalhar, fique a parte da manha lendo uns livros que a minha mãe tinha me levado, depois do almoço as meminas apareceram, com Thiago.
Thiago : e ai gata - beijando o meu rosto
Alex : oie - sorrindo
Berta : vamos passar a tarde inteira com você
Celina : e nem adianta reclamar
Alex : quem diz que eu ia reclamar
Mendy : tava com saudades - pulando na cama e me abraçando
Alex : eu também
Caroline : oie gente - entrando no quarto - desculpa o atraso
Berta : acabamos de chegar
Caroline : oi maninha - beijo no rosto - tenho uma coisa pra você
Alex : espero que seja um chocolate enorme
Caroline : não - sorrindo - mais é uma coisa que você vai gostar bastante - me dando um embrulho enorme e pesado
Celina : abre logo que eu quero ver ?
Mendy : deixa de ser chata que você sabe oque é - dando um tapinha de leve na Cel
Caroline : espero que você goste
Celina : ela vai amar - com um sorriso confiante
Abri embrulho que a Carol tinha me dado, e vi que era um álbum foto enorme, abri a capa que era preta e li oque estava escrito dentro, " lembranças vem e nunca vão " a primeira foto era dos meus pais com a minha avó e a Caro, vire a próxima pagina e os meus olhos se enxeram de lagrimas, tinha uma foto minha e do meu avó quando eu era pequena e na pagina seguinte tinhas umas fotos minhas de quando eu era criança com a Cel e a Berta, comecei a sorrir quando foleava cada pagina, lembrando daqueles momentos, encontrei fotos minha com o Miguel, com o Lucca, Diego, Mendy e o Manu, ate foto do Rodrigo tinha, reparei que as paginas seguinte estava em braco, olhei para a Carol com um olhar de interrogação
Carol : essas paginas em branco é pra você colocar as fotos do seu futuro - sorrindo
Celina : é um presente muito lindo - olhando o álbum de foto
Alex : obrigado Carol, eu amei o presente
Thiago : eu não to vendo nem uma foto minha ai - fazendoo bico
Celina : é porque você é muito feio
Thiago : mais você não tira os olhos de mim
Celina : não se acha não
Thiago : eu não me acho - safado - você que me procura
Mendy : isso vai dar namoro
Celina : só se eu tiver louca, pra ficar com essa anta ambulante
Alex : eu ja vi essa cena
Berta : então somos duas
Celina : se um dia vocês me verem agarrada com esse dai, pode seprar que é briga
Thiago : quem desdenha quer comprar
Celina : eu não quero você nem de graça, ainda mais pagando
Mendy : é melhor pararmos por aqui, antes que esses dois começa um guerra